AgirAzul Revista 1992-1998

Todo o conteúdo editorial da publicação em papel

AgirAzul 12

Santa Catarina - Desenvolvimento sustentado

Destruição na Praia do Rosa

A Comissão de Ecologia da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Rio Grande do Sul, através de seu coordenador, Alberto Moesch, solicitou junto à Procuradoria da República em Santa Catarina a instalação de Inquérito Civil Público para os fins de embargo de um empreendimento imobiliário que está destruindo parte das reservas de Mata Atlântica na Praia do Rosa, situada no município de Imbituba, litoral catarinense.

Segundo a representação, a obra está sendo implementada sem a realização de estudo prévio de impacto ambiental.

 A área situa-se no lugar chamado Porto Novo, em uma escarpa granítica por sobre a Mata Atlântica.

O laudo técnico do Geólogo Fábio Troain, realizado por solicitação do Movimento Ambiental do Rosa, aponta para o perigo da remoção da cobertura vegetal dos conjuntos montanhosos que estão sendo desmatados e recomenda a imediata paralisação do empreendimento, além de fazer algumas exigências como a elaboração de um mapeamento geotécnico da área e a apresentação de um laudo agronômico e biológico da extração da Mata Atlântica.

O Procurador da República Roberto Thomé afirmou ao AgirAzul, que o órgão formou expediente e está estudando a possibilidade da instauração do inquérito solicitado.






© 1992-1999 / 2007/2008 / 2024  João Batista Santafé Aguiar - É proibida a reprodução total ou parcial sem permissão por escrito / por email do autor ou detentor dos direitos. AVISO LEGAL - Eventualmente, os endereços informados, tanto os convencionais, como os eletrônicos como páginas web ou endereços de emails, serão os da época da publicação, não sendo mais funcionais, não havendo qualquer responsabilidade do Editor sobre o fato. Estes textos disponibilizados no AgirAzul Revista  foram produzidos nos anos de 1992 a 1998. Pessoas citadas poderão já não representar ou participar das entidades pela qual assinaram ou deram seus depoimentos ou mesmo já terem falecido. Eventualmente na versão para www.agirazul.com.br foram corrigidos erros de grafia e aplicação da língua portuguesa, além de  realizados alguns alertas sobre informações já ultrapassadas pelo tempo.