AgirAzul Revista 1992-1998

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AgirAzul 6

Cartas

LÍVIA ZIMMERMANN – Coordenadora da União pela Vida, Porto Alegre-RS - Vimos através desta cumprimentar os responsáveis por essa publicação: AgirAzul, que visa através da divulgação de informações e opiniões de representantes do movimento ecológico gaúcho, formar a opinião pública no sentido de uma melhor qualidade de vida.

MARCO ANTÔNIO VELHO PEREIRA – Porto Alegre, RS – Esta tem o intuito de cumprimentar pelo brilhante trabalho que está sendo realizado a frente do veículo jornalístico AgirAzul. É um veículo que certamente será condutor e criador junto a Sociedade em Geral e as autoridades governamentais em particular de meios e novas tecnologias que resguardem a saúde e a preservação de nosso meio ambiente. Um aspecto de nossa sociedade brasileira, quanto ao lixo doméstico, hoje me chama a atenção. Pois este eu sei é uma coisa importante nas questões ambientais. Particularmente aqui enfoco a questão de embalagens de nossos produtos de limpeza doméstica. Observei que nossos produtos têm um ciclo de uso e de reposição mensal. Estes produtos de igual uso em países do assim chamado primeiro mundo são produzidos de forma concentrada e embalagens suficientes para um uso de, no mínimo, três meses de consumo. Infere-se que uma mesma quantidade de produtos de limpeza doméstica em um número menor de embalagens de plástico trará menos impacto ambiental. Outro ponto que também me chamou a atenção nos produtos de limpeza acima referidos é que todos eles para serem utilizados são diluídos em água. Questões como estas acredito são importantes e devem ser veiculadas e discutidas em um Jornal como o AgirAzul.

GEORGE OTTO VASQUE Caa-y Associação Ecológica -, São Sebastião do Caí, RS – Recebemos o último AgirAzul com conteúdo especialmente bom, principalmente o texto do mestre Truda Palazzo sobre a vitória (provisória) contra a matança das baleias lá em Kioto. Conforme a resolução na Rio 92 as ONGs adotaram o idioma Esperanto como segunda língua de trabalho. Por isso peço encarecidamente que AgirAzul dê aos seus leitores uma idéia de sua lógica e simplicidade publicando a parte impressa deste aerograma, para que possam avaliar a construção genial cuja gramática pode ser aprendida em poucas horas. Poderiam acrescentar: KORESPONDA ESPERANTO-KURSO – Pkesto, 126 95760-000 São Sebastião do Caí, RS = Curso por correspondência sem ônus. Por meio do Esperanto podemos atingir 116 países simultaneamente, útil em campanhas globais como nessa, na defesa das baleias. Temos uma revista ecológica em Esperanto, a VERdire, editada na Noruega, que publica textos meus, lá no meio dos fanáticos caçadores de baleias. ANTAUEN MARCHAS NI = Para frente marchamos nós!

ROGÉRIO BARDINI MOVET – Movimento Ecológico Tubaronense, Tubarão, SC (via Alternex) – Prezados companheiros, recebi ontem (25/7) durante uma reunião da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses – FEEC, das mãos do Truda, a última edição do AgirAzul. Achei muito bom, com matérias de relevante interesse para o movimento ecológico. Com relação à matéria escrita pelo Zeno Simon sobre a realização do Tribunal da Água, ocorrido em abril na cidade de Florianópolis, é esclarecedora e oportuna. Apresenta de maneira sintética, mas muito clara todos os casos apresentados e os respectivos condenados. Contudo, há uma falha imperdoável (do autor ou dos editores?) que é a omissão das entidades que apresentaram os casos para o referido evento. Nós do MOVET (Movimento Ecológico Tubaronense) trabalhamos exaustivamente para apresentar o caso BACIA DO RIO TUBARÃO, onde conseguimos condenar uma estatal como a ELETROSUL, não poderíamos deixar de registrar nossa surpresa por essa omissão. Acreditamos que as demais entidades que também apresentaram casos deverão expressar a mesma queixa. Talvez esta falha possa ser corrigida na próxima edição! Na certeza de vossa compreensão, agradecemos. 

Resposta de ZENO SIMON, autor do citado artigo: Prezados companheiros do movimento ambientalista: com relação à nota do MOVET referente à avaliação do TRIBUNAL DA ÁGUA, assinada por mim, esclareço que o texto foi produzido em caráter de documento interno para uma Organização Governamental (OG) e, cedido ao AgirAzul para copidescagem, acabou por ser aproveitado na íntegra. Nesse contexto, não me cabia aprofundar as questões referentes às ONGs e sim abordar mais cuidadosamente os aspectos institucionais e políticos do evento e seus desdobramentos. Também o papel de jurado não me permitia enfatizar a participação dos denunciantes em detrimento das causas propriamente ditas e do conjunto das sentenças. Entretanto, concordo que a participação das ONGs mereça mais divulgação, não só quanto ao seu papel no Tribunal, competentíssimo (com raríssimas exceções – e o MOVET não está entre estas), como também (e principalmente) quanto a sua atuação ulterior, visando a não deixar a morrer o “agito” propiciado pelo Tribunal. Sugiro ao MOVET, à APREMAVI e outras organizações que estabeleçam uma programação contínua de provimento de informações ao AgirAzul e órgãos afins sobre os desdobramentos do Tribunal da Água em suas regiões. Também sugiro uma maior divulgação sobre o péssimo comportamento da grande imprensa, principalmente gaúcha, não publicando praticamente uma só linha sobre seus antecedentes, seu desenvolvimento e suas conseqüências.

MARCELO MACHADO MADEIRA, Rio Claro, SP – Primeiramente quero parabenizá-los pela excelente qualidade dos artigos publicados neste Boletim, o que não é surpresa considerando os autores que assinam os artigos. Como ambientalista em Alegrete e, desde 1992, estudante do curso de graduação em Ecologia na Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro) é muito bom estar informado a respeito do movimento ambientalista nacional e, principalmente, gaúcho. Conheci o AgirAzul a partir do nº 5 e tenho interesse em assiná-lo. Como não tenho informação atualizada do preço da assinatura, peço-lhes esta informação. Quero também o preço dos Boletins 6 e 7 os quais possivelmente gostaria de adquirir.

Prof. JOÃO MARINÔNIO CARNEIRO LAGES, presidente do Conselho de Administração da Fundação de Radiodifusão Educativa do Rio Grande – FUREG, Rio Grande, RS – Apreciaríamos receber o Boletim AgirAzul para divulgação em nossa programação, bem como outras publicações e eventos realizados por essa prestigiosa organização.

CLAUDINEI NUNES DE ALMEIRA, Associação dos Moradores da Casa do Estudante de Pelotas, AMCE, Pelotas, RS – Nós, representantes da AMCE, solicitamos que nos envie em forma de cortesia a assinatura do Boletim Ambientalista AgirAzul. Tomamos conhecimento do mesmo na CONFEMA, em Porto Alegre. Elogiamos e parabenizamos seus organizadores, pois a iniciativa foi muito feliz, a divulgação da causa ecológica é iniciativa de poucas pessoas e merece o reconhecimento da comunidade. Gostaríamos de receber o Boletim para enriquecer a biblioteca desta casa, destinada a seus 204 moradores/estudantes das mais variadas áreas do saber e visitantes em geral. 

Resposta do Editor: é norma geral para o bom funcionamento da circulação e valorização do AgirAzul não oferecer exemplares gratuitamente. Sugere-se que os estudantes universitários de Pelotas sejam mais específicos em possíveis contrapartidas à assinatura.

LUIZ FELIPE KUNZ JÚNIOR, Membro da CLEPEI – Comissão de Luta pela Efetivação do Parque Estadual de Itapuã, Porto Alegre, RS – Vimos por meio desta, colocar a posição desta Comissão sobre a matéria que saiu em seu Boletim sobre a 1ª Canoata Porto Alegre-Itapuã. Acreditamos que a matéria não foi informativa. Como o veículo se destina prioritariamente aos militantes ecologistas, seria interessante que fossem detalhados os pormenores de organização, quantas pessoas foram ao evento, sua ineditidade no estado; faltou a informação da Comissão sobre os objetivos do evento e de como está a situação atual da Luta pelo Parque. Em nossa opinião, pela falta de informação a divulgação de um dos pequenos acidentes que ocorreram no percurso tirou a atenção do objetivo principal da matéria. Sendo assim, nos colocamos a disposição para escrever para o próximo número, uma matéria assinada com a avaliação da Comissão sobre o evento, e, entendemos que nossas observações e críticas contribuirão para o aprimoramento deste veículo, tão importante para o Movimento Ecologista Gaúcho.

Resposta do Editor: Esta carta refere-se à matéria “Manifestação Ecológica: Sucesso a Canoata por Itapuã”, da quinta edição do AgirAzul, página 9. Apesar do entendimento do missivista que assina como membro mas fala como Comissão, a matéria está objetiva e é eficaz noticiosamente. Ao contrário do que afirma a carta, na matéria é dito o número de participantes, aproximadamente; não sei a que pormenores se refere o missivista, mas foram publicados os apoios recebidos, os clubes participantes, as distâncias, o clima do dia, número de telefone e nome de participantes da Comissão para mais informações, etc... Que objetivos da promoção seriam tão misteriosos que um assistente não perceberia no próprio nome da Comissão...? Em relação ao acidente citado na matéria, em que uma das vítimas foi o próprio missivista, é relevante sua citação para os leitores que não conhecem o Guaíba serem informados ao menos minimamente sobre o risco da empreitada, valorizando os esforços feitos em nome da implantação do Parque. Errar é humano. O espaço está aberto. Aliás, o Parque de Itapuã já foi objeto de artigo de autoria de um dos então membros da Comissão na edição número 1 do AgirAzul. Todos queremos que o Parque seja implantado o mais rápido possível.

AgirAzul recebeu cartas, entre outras (ainda): do Greenpeace-Brasil (Rio de Janeiro, RJ); da diplomata Conselheira do Setor Multilateral da Embaixada do Brasil em Londres Mara Weston Sampaio Goes; do prof. Dr. Christian Guy Caubet – presidente da Fundação Água Viva (Florianópolis, SC); prof. Altino Berthier Brasil, presidente da Sociedade dos Amigos da Amazônia Brasileira – SAMBRAS (Porto Alegre, RS).






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