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NACIONAL - Plástico é campeão da sujeira em mares e lagoas no Brasil

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1° jan 2004

Brasília, DF - A edição de novembro/dezembro da revista "Informativo", do Instituto Ecológico Aqualung, traz o inventário da coleta de lixo realizada em setembro passado, nas praias e lagoas, de Niterói (RJ) e da cidade do Rio de Janeiro, em Copacabana. É o sexto ano que se realiza o Dia Mundial da Limpeza em Niterói e a primeira vez no Rio. O evento, que busca a conscientização ambiental, faz parte de uma campanha internacional criada em 1993 pelo iatista australiano Ian Kierman, a Clean up the World. A campanha conta com a participação de 120 países e cerca de 40 milhões de voluntários.

Os voluntários coletaram 154.782 itens em Niterói. Os materiais plásticos aparecem como os primeiros da lista, com mais de 98 mil itens. São canudinhos, tampas de garrafa, embalagens variadas, sacos de lixo, canos de PVC e até mesmo aplicadores de absorventes internos que configuram nesta lista. Depois dos plásticos, os materiais mais encontrados foram papéis, borrachas, madeira, vidros, isopor, metais, tambores e tecidos. Entre os itens dessas classificações estão caixas de ovos, lâmpadas, luvas, pneus, latas de aerosol, revistas, jornais, palitos de sorvete, guimbas de cigarro, roupas, preservativos, caixas para comidas rápidas, copos, bóias.

O plástico, material que leva mais de 100 anos para se decompor, também foi o campeão da lista na coleta realizada na praia de Copacabana. Dentre os 7.439 itens coletados na praia carioca, quase seis mil eram plásticos. São justamente as boas qualidades do plástico, como durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos, que impedem uma decomposição mais acelerada. Acredita-se que leve mais de 100 anos para biodegradar, ou seja, misturar-se à natureza, por estimativa. Isso porque o plástico existe há apenas um século, não sendo possível determinar exatamente seu grau de biodegradação. Um garrafa de plástico, segundo relatos científicos, poderia levar centenas de anos para se biodegradar.

A lista de materiais descartados em Copacabana é seguida por itens de madeira, papéis, metais, tecidos, vidros, borrachas e isopor. Megulhadores da Diver's Quest, que também trabalharam como voluntários da campanha, no Rio, coletaram 50 quilos de material plástico, cinco quilos de barras de ferro, cinco quilos de chumbo de pesca e cinco quilos de madeira a granel.

Kierman iniciou o movimento Clean Up the World em 1989, depois de voltar de uma competição ao redor do mundo, na qual constatou a enorme quantidade de lixo que está poluindo os mares do mundo. Quatro anos depois, a iniciativa tomou alcance mundial. Hoje, o mês de setembro marca o dia da limpeza não só no litoral de vários países, mas em lagos, lagoas e rios. O lema da campanha é "pensar globalmente e agir localmente" e seu objetivo é mostrar que cada indivíduo pode colaborar na solução dos problemas ambientais de sua região.

O projeto tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), do National Geographic Channel, da Compaq, da Qantas e da Australia Foreign Affair and Trade.

 

Texto de Lana Cristina - Repórter da Agência Brasil


Última atualização: 09 março, 2014 - © EcoAgência de Notícias - NEJ-RS e PANGEA
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