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INTERNACIONAL
Austrália e Malásia são os vencedores do prêmio
"Assassinos da Vida na Terra" 2004
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23 fev 2004
Kuala Lumpur, Malásia - O Greenpeace anunciou um dia depois do final da Cúpula pela Vida na Terra, a 7ª Conferência das Partes (COP-7) da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), os vencedores do prêmio “Assassinos da Vida na Terra” 2004. O prêmio é concedido a todo país que se esforçou para enfraquecer o resultado da Conferência, apressando assim o fim da biodiversidade do nosso planeta. O indesejado troféu é representado por um grande machado enterrado no planeta Terra, simbolizando o impacto que o vencedor do prêmio está fazendo ao futuro da vida na Terra. No final das negociações, às três da manhã, dois países se destacaram como merecedores do prêmio: a Austrália e a Malásia.
"A Malásia e a Austrália fizeram de tudo para minar os esforços de se tirar da CDB um programa de trabalho forte e consistente com as promessas feitas por governos de todos os países de parar e reduzir a perda de biodiversidade até 2010”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia, do Greenpeace, presente à reunião em Kuala Lumpur.
A Malásia foi indicada ao prêmio por produzir um esboço de declaração ministerial sem qualquer substância e não liderar a reunião, apesar de seus alegados compromissos “verdes” e de seu papel de anfitrião do encontro. Pesou também sua insistência em fragilizar os direitos dos povos indígenas e se recusar a incluir a questão das áreas protegidas na agenda da reunião ministerial, mesmo sabendo que esse era um dos temas centrais da Conferência.
A Austrália recebeu a indicação por sua insistência em introduzir questões de mercado na CDB, fragilizando o princípio precautório da Convenção e questionar alvos e metas já acordados.
"Mas, no final, a Convenção aprovou um plano consistente, com metas e objetivos factíveis, e que prevê a proteção da biodiversidade até 2010”, afirmou Adário. “Mas, ainda falta definir o efetivo compromisso financeiro dos países ricos. Os países em desenvolvimento, que detém a maior diversidade biológica do planeta, também precisam implementar programas nacionais para as áreas protegidas e povos indígenas. Esperamos que, ao levar este prêmio para casa, Malásia e Austrália sejam constantemente lembradas da implementação do acordo para salvar a vida no planeta”.
Nos últimos meses, o Greenpeace tem denunciado a exploração ilegal e predatória de madeira na Amazônia, no Chile, na África, no Pacífico Asiático, e o massacre de golfinhos no Atlântico Norte.
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Assessoria de Comunicação Social do Greenpeace.
Última atualização:
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