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REGIONAL

Agapan defende consumo socialmente justo e ecologicamente sustentável

7 junho 2004

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A integrante da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan),
Vanete Faria Lopes, defendeu nesta segunda-feira (7/6), na Tribuna Popular, 
uma sociedade baseada no consumo socialmente justo e ecologicamente sustentável
Foto de Ramon Fernandes
Data: 07:06:2004 (segunda-feira)

Porto Alegre, RS - A integrante da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Vanete Faria Lopes, defendeu nesta segunda-feira (7/6), na Tribuna Popular, durante sessão da Câmara Municipal, uma sociedade baseada no consumo socialmente justo e ecologicamente sustentável. Segundo Vanete, é preciso que a população consuma alimentos de qualidade, limpos e sem modificações genéticas.

Ressaltando que vivemos no país da abundância, com rica biodiversidade, afirmou que o Brasil tem condições de realizar uma reforma agrária pacífica e abrangente, promovendo assentamentos no campo, e capaz de produzir alimentos orgânicos de qualidade. “O momento é decisivo para o planeta, e o futuro só pode ser ecológico. Não há tempo a perder.

Alertando sobre as graves transformações climáticas que a Terra vem sofrendo, resultado da intervenção do homem na natureza, a representante da Agapan chamou a atenção para o ineditismo da ocorrência de ciclones extratropicais no Brasil, bem como as grandes e freqüentes secas e enchentes que o país têm sofrido nos últimos anos. “A influência do homem sobre o clima global e o consumo desenfreado estão modificando o clima do planeta. Fenômenos como a falta de estações bem definidas, chuvas torrenciais ou sol escaldante são cada vez mais freqüentes e põem a perder plantações inteiras.”

Vanete ressaltou, porém, ser possível reverter esta situação por meio do cultivo ecológico, que é milenar e se mostrou mais rentável. “Não precisamos dessa parafernália de produtos químicos. É preciso haver uma política abrangente para a agricultura.” Segundo ela, o governo deveria priorizar o abastecimento de alimentos para o povo brasileiro para, depois, atingir o mercado externo. A ambientalista também lembrou que a promoção de uma verdadeira “guerra química”, com a utilização de agrotóxicos em larga escala, resultou numa epidemia de doenças degenerativas, como o câncer. “Estamos bancando a indústria da guerra, na qual os agricultores estão pagando para se envenenar. Vamos seguir nesta apatia, aceitando agora os transgênicos?”, questionou.

Vanete defendeu a gestão pública do abastecimento de alimentos no país e a criação de subsídios aos agricultores, “para que não fiquem à mercê das intempéries.” Ela também destacou o fato de Porto Alegre possuir a maior feira latino-americana de alimentos ecológicos há quase três décadas e afirmou: “O lugar é aqui e agora, só depende de nós.” A presidenta da Câmara, Margarete Moraes (PT), e os vereadores Helena Bonumá (PT), Elói Guimarães (PTB), Beto Moesch (PP), Clênia Maranhão (PPS), Raul Carrion (PC do B) e Isaac Ainhorn (PDT) saudaram o pronunciamento da ambientalista e destacaram o lugar cada vez mais destacado que os temas ambientais vêm ocupando nos debates promovidos pelo Legislativo.

Assessoria de Imprensa Câmara dos Vereadores de Porto Alegre


Última atualização: 06 setembro, 2011 - © EcoAgência de Notícias - NEJ-RS e PANGEA
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